Foi no carnaval que aprendi
a usar minha mão,
alisei, apalpei, dei empurrão,
senti pegando o choque de tesão,
fui fundo, foi lindo.
Pipocas, dondocas, molecas,
todas pulando feito pererecas
e eu duro fantasiado,
aprendi a ficar mole,
derreter certo e suado.
Foi no carnaval que aprendi a usar paixão
e apaixoneidoente, abestalhado,
de pé enfaixado me usaram e eu usei.
Cueca caiu, camisa rasgou,
a roda se abriu e o clima mudou.
É verão nas partes, paixão suada,
sem calor não dá, carnaval é vulcão...
... e num instante, a dor de cabeça passou, mas o café foi só reforço, obrigado meu remédio!.
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